Esse livro é um e-book organizado por Arthur Autran e Thales de Andrade por ocasião do IX Simpósio da Esocite.br. Trata-se de mostrar a complexidade do tema da interdisciplinaridade em suas múltiplas perspectivas. (https://ponteseditores.com.br/loja3/pontes-editores-home-2__trashed/ebook/qual-interdisciplinaridade-esta-em-jogo-debates-sobre-processos-comunicacionais-e-educativos/). Na primeira seção temos a contribuição de autores que se propuseram a debater os dilemas atuais da questão da interdisciplinaridade. Ivan da Costa Marques traz uma reflexão sobre diferentes formas de interdisciplinaridade e como as novas configurações das ciências afetam a percepção dos chamados mundos comuns. Renato Dagnino insere a problemática do capitalismo na compreensão dos embates da economia solidária e a importância da interdisciplinaridade. Julia Guivant e Matheus Froner trazem resultados de pesquisa sobre a compreensão de cientistas envolvidos em pesquisas sobre mudanças climáticas. Na segunda seção, Bráulio Chaves e Claudia França trazem a experiência do Projeto SoFiA, desenvolvido junto ao CEFET-MG. Irlan von Linsingen resgata as influências da perspectiva interdisciplinar sobre as práticas educacionais e vincula a proposta de Educação CTS a um novo arranjo de conhecimentos para o pensamento decolonial. Arthur Autran e Joyce Cury analisam documentários realizados em ambientes de ensino formal e que procuram exercitar tratamentos estéticos de forma interdisciplinar. Na terceira seção, Luciane Ribeiro do Valle faz um retrospecto histórico da divulgação científica no rádio brasileiro e apresenta um quadro atual das emissoras universitárias, com destaque para o estado de São Paulo. O artigo de Mariana Rodrigues Pezzo e Tárcio Minto Fabrício propõe uma reflexão acerca da importância e dos dilemas da divulgação científica em tempos de pandemia. Na última seção, o texto de Marcius Freire e Philippe Lourdou aborda a obra de um dos mais importantes documentaristas de história do cinema, Jean Rouch. Lígia Amoroso Galbiati e Janaína Welle, a partir do entrecruzamento da análise fílmica e com teorias do ecofeminismo analisam uma animação que aborda questões atinentes à crise ambiental contemporânea. Belisa Figueiró discute como as novas tecnologias cinematográficas surgidas após a Segunda Guerra foram importantes para o Cinema Novo.
- Data: 18/09/2025
- Horário: 11h00 – 12h00
- Local: Mirante do Rio
Thales Haddad Novaes de Andrade | UFSCAR |