Esse trabalho é uma reflexão de como pensar o Ensino de História e suas possibilidades de ensino de História. O objetivo é discutir uma experimentação pedagógica que contribua para o processo educativo na formação de pedagogos para atuarem com a disciplina de história. O texto percorrerá a definição de Surdez a partir de uma noção pedagógico-antropológica para pensar o ensino nos quadros de uma Educação Bilíngue. Ademais, é necessário tecer algumas considerações teórico-metodológicas que contribuíram para repensar conteúdos e metodologias nas aulas de história. Esse texto também precisa ter um tom de parresia como destacava Michel Foucault. Esse pensamento-ação de coragem da verdade, do falar de forma livre e libertária. A parresia é “a coragem da verdade daquele que fala e corre o risco de dizer, a despeito de tudo, toda a verdade que ele pensa, mas é também a coragem do interlocutor que aceita receber como verdadeira a verdade ofensiva que ele escuta.”(Foucault, 2011: 14). Por fim, Assim como Sacks, não esperem um texto de um pesquisador com trajetória consolidada na Educação de Surdos, não sou surdo, leigo na aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e minhas aulas têm a participação de intérpretes – (Tradutor Intérprete de Língua de Sinais/Língua Portuguesa -TILSP). Por outro lado, sou defensor de uma Educação democrática, das sensibilidades e das identidades. O que motiva experimentar as relações de um Ensino de História, da pesquisa e uma Educação Bilíngue é a noção de entrelugar que se efetiva na prática docente no Departamento de Ensino Superior.
- Data: 19/09/2025
- Horário: 10h00 – 11h00
- Local: Mirante do Rio
| Gustavo Pinto de Sousa | INES |